Quanto custa estudar fora em 2025? Confira os valores atualizados

Estudar no exterior continua sendo um dos grandes sonhos de muitos jovens brasileiros em 2025. Além de representar uma oportunidade acadêmica, a vivência internacional amplia horizontes culturais e pode abrir portas no mercado de trabalho. No entanto, essa escolha envolve custos que precisam ser bem planejados.

Neste guia, você confere os valores atualizados para estudar fora em 2025, incluindo mensalidades, custo de vida por país, exigências de documentação e dicas práticas para economizar — tudo pensado para quem está começando a planejar seu intercâmbio.

O que impacta o custo de estudar fora?

O valor total de um intercâmbio pode variar bastante. Veja os principais fatores que influenciam esse investimento:

• País e cidade de destino: grandes centros urbanos tendem a ter custo de vida mais elevado.
• Tipo de instituição: universidades públicas, privadas ou colleges possuem faixas de preço distintas.
• Duração do programa: cursos mais longos exigem maior orçamento.
• Tipo de acomodação: moradia compartilhada, residências estudantis ou aluguel privado impactam o valor final.
• Exigências legais: alguns países pedem seguro saúde, comprovante de renda e outros documentos obrigatórios para o visto.

Mensalidades em universidades internacionais (valores médios em 2025)

As mensalidades variam conforme o país, o tipo de curso e o prestígio da instituição. Abaixo, os valores médios em 2025 com base em dados de universidades, agências de intercâmbio e instituições educacionais listadas em TopUniversities, Education Data Initiative, e EduCanada.

Estados Unidos

• Universidades públicas: US$ 15.000 a US$ 25.000/ano
• Universidades privadas: US$ 30.000 a US$ 50.000/ano
• Community Colleges: US$ 7.000 a US$ 12.000/ano

Canadá

• Graduação pública: CAD$ 18.000 a CAD$ 30.000/ano
• Colleges e cursos técnicos: CAD$ 12.000 a CAD$ 22.000/ano

Reino Unido

• Graduação: £10.000 a £25.000/ano
• Mestrado: £12.000 a £30.000 por curso completo

Alemanha

• Universidades públicas: até €500 por semestre (taxas administrativas)
• Cursos privados ou em inglês: acima de €10.000/ano

Austrália

• Graduação: AUD$ 20.000 a AUD$ 40.000/ano
• Cursos técnicos (TAFE): AUD$ 10.000 a AUD$ 20.000/ano

Alternativas mais acessíveis

Se o objetivo é estudar fora gastando menos, alguns destinos oferecem mensalidades mais acessíveis, ensino público gratuito ou custo de vida reduzido. As informações foram consolidadas a partir de Study.eu, TopUniversities e dados das universidades públicas locais.

• Argentina e México: universidades públicas com ensino gratuito ou taxas simbólicas
• Portugal: entre €3.000 e €5.000/ano em instituições públicas
• Hungria, Polônia, Turquia: cursos a partir de €2.000/ano, com programas em inglês e estrutura acadêmica moderna

Custo de vida para estudantes em 2025

Além das mensalidades, o custo de vida representa uma parte essencial do planejamento financeiro. Abaixo, os valores médios mensais por país, com base em dados de 2025 da Numbeo e da Expatistan.

• Estados Unidos: US$ 1.200 a US$ 2.000
• Canadá: CAD$ 1.000 a CAD$ 1.800
• Reino Unido: £900 a £1.500
• Alemanha: €800 a €1.200
• Austrália: AUD$ 1.200 a AUD$ 2.000
• Portugal: €700 a €1.100
• Polônia/Hungria: €500 a €800
• Argentina: US$ 400 a US$ 700

Dica: morar em cidades universitárias de médio porte pode reduzir o custo de vida em até 30%.

Países mais baratos para estudar em 2025

Se o objetivo é unir qualidade com economia, esses destinos se destacam:

• Alemanha: universidades públicas quase gratuitas e permissão de trabalho legal
• Portugal: idioma semelhante ao português e boas instituições públicas
• Hungria e Polônia: cursos em inglês com mensalidades acessíveis
• Argentina: ensino público gratuito e custo de vida reduzido
• México: opções acessíveis e ambiente cultural receptivo

Quais documentos são necessários para estudar fora?

Embora cada país tenha exigências específicas, a documentação básica costuma incluir:

• Passaporte válido
• Carta de aceitação da instituição estrangeira
• Comprovação de recursos financeiros
• Comprovante de moradia no país de destino
• Seguro saúde internacional válido
• Certificados de proficiência (TOEFL, IELTS, etc.)
• Histórico escolar e traduções juramentadas

Posso trabalhar enquanto estudo?

Sim, diversos países permitem o trabalho com visto de estudante — dentro de limites estabelecidos. Veja as regras em 2025:

• Canadá: até 20 horas/semana durante o período letivo
• Austrália: até 48 horas quinzenais
• Reino Unido: até 20 horas/semana com visto Tier 4
• Alemanha: até 120 dias/ano ou 240 meios períodos
• EUA: apenas em campus nos dois primeiros anos (visto F1)

O trabalho deve ser autorizado no visto e não pode comprometer o desempenho acadêmico.

Como reduzir os custos do intercâmbio?

Com planejamento e escolhas inteligentes, é possível economizar sem abrir mão da qualidade. Veja como:

1. Busque bolsas de estudo

Opções parciais ou integrais estão disponíveis em diversos programas:

• DAAD (Alemanha)
• Chevening (Reino Unido)
• Erasmus+ (União Europeia)
• Fulbright (EUA)
• Bolsas institucionais diretas das universidades

2. Opte por destinos alternativos

Fuja das capitais mais caras e considere cidades universitárias com melhor custo-benefício.

3. Compartilhe moradia

Dividir apartamento ou viver em repúblicas reduz significativamente as despesas com aluguel.

4. Planeje o câmbio

Adquira moeda estrangeira com antecedência ou utilize cartões multimoeda com taxas menores.

5. Contrate o seguro adequado

Além de exigido para o visto, o seguro saúde internacional protege contra imprevistos médicos no exterior.

Por que o seguro saúde internacional é essencial?

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